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quarta-feira, 4 de março de 2015

Trabalho Avaliativo da disciplinda de Artes- Primeiro Bimestre - 2º Ano "C" Redes de Computadores.









  Dança do  Maxixe

Componentes:

Talita Sousa De Oliveira                           

Karolaynne Souza

Sabrina Sousa

Laura Nunes
Laiane Da Silva Pessoa
Maressa
Kalidiane
Caique Aires
Kedson
Carlos Eduardo




   O Maxixe ou tango brasileiro é um tipo de dança de salão brasileira criada por negros que esteve em moda entre o fim do século XIXe o início do século XX. Teve a sua origem no Rio de Janeiro na segunda metade do século XIX, mais ou menos quando o tango também dava os seus primeiros passos na Argentina e no Uruguai, do qual sofreria algumas influências. Dançada a um ritmo rápido de 2/4, notam-se também influências do Lundú, das polcas e das habaneras. Por isso mesmo, o maxixe é chamado por alguns de Tango brasileiro. Alguns relatos afirmam também uma diferença com relação à harmonia, sendo a do tango brasileiro (como os de Ernesto Nazareth) um pouco mais complexa do que de seu "irmão", o maxixe.



    Foi criado pelos chorões, conjuntos instrumentais de choro, fazendo uma variante altamente sincopada da habanera, gênero cubano que também era chamado Tango-habanera (o primeiro uso da palavra "tango" é datado de 1823, em Havana ) e que, na sua variante brasileira, passou a ser chamado "tango brasileiro". Até o advento do samba, o maxixe foi o gênero dançante mais importante do Rio de Janeiro.

História

     O ritmo, segundo hipótese levantada por alguns estudiosos, foi influenciado pela música trazida por escravos de Moçambique, daí advindo seu nome, que é o mesmo de uma cidade moçambicana. Ainda hoje, o padrão rítmico da marrabenta (música moçambicana) guarda semelhanças com os padrões rítmicos do maxixe. Outra hipótese, contudo, aponta a origem do nome numa pessoa de nome "Maxixe" que, certa vez, teria, num baile de carnaval na cidade do Rio de Janeiro, dançado o Lundú num ritmo diferente, criando, assim, a dança maxixe. 





Foto: Talita
 



       Ainda há a hipótese de que a planta maxixe batizou essa nova dança que, por assim dizer, também brotava nos quatro cantos da cidade. Sendo uma pioneira dança urbana surgida no Brasil, o maxixe é oriundo da Cidade Nova, bairro do Rio de Janeiro cuja principal característica era a forte presença de afrodescendentes. Diferente da dança do Lundú, que era mais ligada ao mundo rural e na qual todos participavam da roda cantando ou dançando ou batendo palmas, no maxixe todos os pares dançam ao mesmo tempo, sendo a melodia e a voz externas ao universo dos dançarinos.


Foto: Talita
 

 
     Pelo seu caráter lúdico e sensual, foi alvo de fortes preconceitos, sendo rotulado de indecente por grande parte da sociedade. Deve-se, então, o nome de "tango brasileiro" para esconder a relação dessas composições com o maxixe. Por conta do que era dito preconceituosamente sobre o maxixe, a dança apenas se popularizou na sociedade, através dos clubes carnavalescos e do teatro de revista, sendo divulgada por grupos de choro, bandas de música e pianistas populares.



Foto: Talita
 



      Assim, tornou-se o gênero dançante mais importante do Rio de Janeiro. Tal como o tango, este estilo foi também exportado para a Europa e Estados Unidos nos primórdios do século XX, por exemplo, ganhando notoriedade entre os franceses pelos pés do requintado dançarino Duque, em Paris.



Foto: Talita
 



    A forma rítmica do maxixe influenciou as obras de Donga e Sinhô, pioneiros compositores do samba, que tomaria lugar do maxixe como principal gênero musical brasileiro. Enquanto dança, o maxixe está presente nos passos do samba de Gafieira, o Samba de breque e o Samba-choro) também preserva muitas estruturas rítmicas do maxixe. A lambada também deve algumas contribuições de estilo ao maxixe.





Fim da dança.



Foto: Talita
 








Referencias Bibliográficas:

pt.wikipedia.org/wiki/Maxixe 
imagens internet




BAIÃO
 

COMPONENTES:

·         Alex Alan Nunes
·         João Guilherme de Queiroz Alves;        
·         José Warley Nunes                             
·         Renê Inácio de Lima
·         Antônio Guilherme de Oliveira Silva   
·         Francisco Wellington Alves de Oliveira
·         Elimar Nogueira
·         Josiélio Rodrigues
Maurilio Aires



O Baião é um gênero de música e dança popular da região Nordeste do Brasil, derivado de um tipo de lundu, denominado "baiano", de cujo nome é corruptela. O baião utiliza muito os seguintes instrumentos musicais: viola caipira, triângulo, flauta doce e acordeão (também chamado de sanfona). A rabeca é apontada como o instrumento característico do Baião, dada a sonoridade lembrar a da sanfona que por sua vez seria a mais identificado quando o ritmo se tornou conhecido nacional e internacionalmente. Os sons destes instrumentos são intercalados ao canto. A temática do baião é o cotidiano dos sertanejos e das dificuldades da vida dos tais, como na canção "Asa Branca" que fala do sofrimento do sertanejo em função da seca nordestina.
Foi na segunda metade da década de 1940 que o baião tornou-se popular, através dos músicos e radialista Luiz Gonzaga (conhecido como o “rei do baião”) e Humberto Teixeira (“o doutor do baião”), abrindo caminho para outros artistas que ficariam muito conhecidos como Sivuca e Carmélia Alves.
Sua execução original era com sanfonas, que com a popularização passou a anexar o orquestramento.

O primeiro sucesso veio com a música homônima - Baião - de Luiz Gonzaga e Humberto Teixeira, cuja letra diz: "Eu vou mostrar pra vocês / Como se dança o baião / E quem quiser aprender / É favor prestar atenção." e "(…) o baião tem um quê / Que as outras danças não têm". 

                                 Tradicional dança do Baião
CARACTERÍSTICAS
Segundo Guerra Peixe, o baião possui uma escala que vai de dó a dó, com as seguintes variações:
·         Todos os graus naturais (modo jônio);
·         Com o sétimo grau abaixado (si bemol) (modo mixolídio);
·         Com o quarto grau aumentado (fá sustenido) (modo lídio);
·         A mistura dos dois dos modos anteriores, ou dos três;
·         Poucas vezes no modo clássico europeu e,
·         Raramente, no modo menor com o sexto grau maior (modo dórico).
Continuando, o maestro consigna que possui os ritmos melódicos: semicolcheia, colcheia, semínima e mínima prolongada em compasso de dois por quatro. As harmônicas nos modos acima:
·         Modo maior:
1.    I, V e IV graus, em ordens variáveis;
2.    I, II graus, com a terceira do acorde alterada (fá sustenido).
·         Modo menor:
1.    I, IV grau, com a terceira alterada (fá sustenido).

PRINCIPAIS MÚSICOS DO BAIÃO
·         Luiz Gonzaga - O Rei do baião.
·         Hermeto Pascoal
·         Humberto Teixeira - o "Doutor do baião".
·         Carmélia Alves - a "Rainha do Baião"
·         Dominguinhos
·         Claudete Soares, que no início da carreira foi chamada de "Princesa do Baião"
 
LUIZ GONZAGA – REI DO BAIÃO

 

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