Teve origem na Inglaterra, por volta dos
séculos XIII e XIV. A guerra dos Cem Anos entre França e Inglaterra, serviu
também para promover uma transferência cultural entre esses países. A França
adotou a quadrilha e levou-a para os palácios, tornando-a assim uma dança
nobre. Rapidamente se espalhou por toda a Europa, sendo assim uma dança
presente em todas as festividades da nobreza. A quadrilha chegou ao Brasil no
século XIX, com a vinda da Corte Real portuguesa. Rapidamente essa dança de salão, típica
da nobreza, caiu nas graças do nosso povo animado e festeiro. É importante
lembrar que a quadrilha é uma dança característica dos caipiras, pessoas que
moram na roça e têm costumes muito pitorescos.
A Quadrilha
A quadrilha é dançada em homenagem aos
santos juninos ( Santo Antônio, São João e São Pedro ) e para agradecer as boas
colheitas na roça. Tal festejo é importante, pois o homem do campo é muito
religioso, devoto e respeitoso a Deus. Dançar, comemorar e agradecer. Em quase
todo o Brasil, a quadrilha é dançada por um número par de casais e a quantidade
de participantes da dança é determinada pelo tamanho do espaço que se tem para
dançar.
No Brasil
No
sertão do Nordeste encontrou um colorido especial, associando-se à música, aos
fogos de artifícios e à comida da Região. Como as coreografias eram indicadas
em francês, o povo repetindo certas palavras ou frases levou também à folclorização das
marcações aportuguesadas do francês, o que deu origem ao matutes, mistura do
linguajar matuto com o francês, que caracteriza a maioria dos passos da
quadrilha junina. A criatividade popular encarregou-se de acrescentar novos
passos como Olha a chuva! É mentira, A Ponte quebrou, Nova ponte, Caminho da
roça e também outros figurantes como os do casamento matuto: o noivo e a noiva,
o padre, o pai da noiva, o sacristão, o juiz e o delegado. O casamento matuto,
hoje associado à quadrilha é a representação onde os jovens debocham com
malícia da instituição do casamento, da severidade dos pais, do sexo
pré-nupcial e suas consequências, do machismo.
Grupo: Ivylla;
Fagna;
Damiana;
Jéssica;
Karullayne
Bruno;
Vitória Ferreira;
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