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segunda-feira, 30 de março de 2015

Trabalho de Artes- Primeiro Bimestre. Turma: 1º Ano D - Móveis Tema: (Danças Foclóricas).





Trabalho Avaliativo  de Artes



Matéria: Artes
Tema: Bumba meu boi
Professora: Érika Maria Moreira Bessa

Equipe: Ana Cristina Desidério Diógenes
Ana Gabriela Benevides Rodrigues
Carlos Vinicius Silva Moreira
João Pedro Augusto Martins
Monique Ellen Paulino Moura
Paloma Silva Amorim dos Santos
Williana Martins Maia
Yeuda Naiely Amorim de Carvalho






O que é bumba meu boi
Bumba meu Boi é uma dança folclórica da cultura brasileira, principalmente na região Nordeste. Essa dança surgiu no século XVIII como forma critica para a situação social dos negros e índios. O bumba meu boi, envolve drama, comédia e tragédia, tentando demonstrar a fragilidade do homem e a força de um boi. Em seu princípio, o Bumba meu boi sofreu grande repressão por ser uma festa de origem escrava. Ele foi perseguido pelas elites nordestinas e também pela polícia e chegou a ser proibido entre 1861 e 1868.

Lenda do bumba meu boi
Um rico fazendeiro possui um boi muito bonito, que inclusive sabe dançar. Pai Chico, um trabalhador da fazenda, rouba o boi para satisfazer sua mulher Catarina, que está grávida e sente uma forte vontade de comer a língua do boi. O fazendeiro manda seus empregados procurarem o boi e quando o encontra, ele está doente. Os pajés curam a doença do boi e descobrem a real intenção de Pai Chico, o fazendeiro o perdoa e celebra a saúde do boi com uma grande festividade.

Sobre a dança
O boi é a principal figura da representação. Ele é feito de uma estrutura de madeira em forma de touro, coberta por um tecido bordado ou pintado. Nessa estrutura, prende-se uma saia colorida, para esconder a pessoa que fica dentro, que é chamada de "miolo do boi". Às vezes, há também as burrinhas, feitas de maneira semelhante ao boi, porém menores, e que ficam penduradas por tiras, como suspensórios, nos ombros dos brincantes. Todos os personagens são representados de maneira alegórica, com roupas muito coloridas e coreografias. Durante a dança, o boi é morto, sendo logo em seguida ressuscitado por um puxão no rabo e volta a dançar. Na dança o boi abaixa e levanta a cabeça, dançando de forma desorientada, sobre os outros personagens. A música é um elemento fundamental no Bumba Meu Boi. O canto normalmente é coletivo, acompanhado de matracas, pandeiros, tambores e zabumbas, embora se encontrem, em raros casos, instrumentos mais sofisticados, como trombones, clarinetas, etc.


Curiosidade
- As mulheres não participam ativamente da festa do bumba meu boi. Porém, elas assistem, e algumas vezes ajudam na organização.
- Embora bumba meu boi seja o nome mais conhecido, também possui outros nomes de acordo com a região. São os principais: boi-de-reis, boi-bumbá e boi-calemba.
- A disputa entre os Bois Caprichoso e Garantido é tão grande que um não pronuncia o nome do outro. Quando uma agremiação quer falar sobre o boi adversário, ele só diz “contrário” no lugar do nome.







Pereiro-Ce
02 de março de 2015
















                                                 Samba de Roda
O samba de roda é um ramo rítmico do samba aderindo à sonoridade deste ritmo.
Mulheres revelam sua graça e voluptuosidade.
A musicalidade convencional nascida do sincretismo afro-brasileiro está ligada essencialmente à dança, vinculada intimamente, por outro lado, à capoeira, modalidade cultural que engloba luta, no mais puro estilo marcial, arte popular, música, ingredientes africanos e lúdicos, entre outros. O samba de roda é, portanto, executado ao som de pandeiros, atabaques, berimbaus, violas, chocalhos e, naturalmente, das vozes que cantam e das palmas vibrantes.
Ritmo pertence principalmente ao Recôncavo Baiano, embora já tenha se disseminado por vários pontos do Brasil, especialmente pelos estados de Pernambuco e Rio de Janeiro. Os eventos mais aclamados, porém, se desenrolam no largo de Salvador; alguns terreiros de candomblé, como o da Mãe Alice, oferecem o melhor samba de roda do país, na sua expressão mais primitiva. Neste local é possível observar o desempenho de baianas célebres, entre elas Nita, Edinha, Marinalva, Joselita, entre outras, integrantes da conhecida Turma de Bimba, muito popular nas décadas de 50 e 60.
Famoso por ser a capital global do samba brasileiro, pois nesta metrópole este ritmo se desenvolveu e conquistou seu formato atual, além de oferecer ao movimento negro um foco de resistência contra o tratamento cruel infligido pelas forças policiais e sociais do Brasil na época da escravidão.
A cultura negra era então considerada um insulto contra a moralidade da sociedade escravocrata, e por muito tempo, mesmo depois da libertação dos escravos, essa mentalidade persistiu. Seus ritos eram vistos como cultos ao demônio, principalmente a prática do candomblé que, de fato, era a real manifestação espiritual dos afro-brasileiros.
O samba provavelmente nasceu a partir de uma sonoridade popular na África, o semba; ele parece ter se estruturado sob a influência dos mais variados sons tribais deste continente. Deve-se considerar que os negros não constituem uma massa homogênea; esta raça abriga uma fantástica multiplicidade cultural, mesmo em solo brasileiro, principalmente se for levado em conta que os proprietários de escravos selecionavam ao acaso seus trabalhadores, mesclando, normalmente, tribos distintas.
Esta mistura foi também determinante na construção do samba no Brasil, pois seus criadores estavam localizados em um ambiente desconhecido e, muitas vezes, hostil, e eram obrigados a conviver com companheiros que detinham valores e culturas diferentes, ocasionalmente até mesmo antagônicos. O samba de roda guarda muito destes momentos iniciais, e detém algumas similaridades com o jongo, variedade de samba dançada ao som de tambores.


Fontes:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Samba_de_roda
http://www.portalcapoeira.com/wiki/index.php?title=Samba_de_Roda


                                     ENTREVISTA
Entrevistado: Carlos Eduardo Holanda Soares
Você acha que o samba da de roda é importante?
R: Sim, preserva a cultura dos negros escravizados em nosso país.
O que você acha desse gênero?
R: É bem legal e divertido

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